3 de ago. de 2016

ARREBATAMENTO DA IGREJA

O ARREBATAMENTO
DA IGREJA




Arrebatamento.
A)     No grego – “harpazo” – agarrar, apanhar, carregar para longe. No sentido escatológico: extrair, desarraigar um povo deste mundo e elevá-lo à presença de Cristo nas alturas.
B)     No latim – “RAPTUS” – rapto repentino. Uma retirada surpreendente.
C)     No português – arrancar, tomar de surpresa.
D)     A palavra “vinda”, usada para descrever a vinda de Cristo (1 Ts 4:15) é traduzida a partir da palavra grega “parousia”. Ela significa presença, vinda, chegada.

Na conceituação etimológica, o arrebatamento tem um sentido muito significativo. Será o momento em que o Senhor arrancará, tomará de surpresa, extrairá da terra a sua igreja (noiva) e a levará para se encontrar com Ele (noivo) nos ares. É uma das considerações mais importantes da escatologia no Novo Testamento.
Será algo surpreendente e jamais visto. Conforme a Palavra em 2 Coríntios 15:52 – “num momento, num abrir e fechar de olhos, ao ressoar da última trombeta[...]” – um grande número de pessoas serão subtraídas repentinamente da terra, causando nesta, grande alvoroço e transtorno. Muitos ficarão confusos em saber o que aconteceu. Catástrofes, acidentes, pânico, desespero e gritarias ocorrerão em decorrência do sumiço em massa.
Mas para a Igreja do Senhor será o momento mais desejável, o que tanto a igreja verdadeira anseia, que é a volta do seu noivo para levar a sua noiva para morar com ele eternamente nos céus.

4.1 VISÃO BÍBLICA DO ARREBATAMENTO

“Irmãos, no que diz respeito à vinda de nosso Senhor Jesus Cristo e à nossa reunião com ele, nós vos exortamos a que não vos demovais da vossa mente, com facilidade, nem vos perturbeis, quer por espírito, quer por palavra, quer por epístola, como se procedesse de nós, supondo tenha chegado o Dia do Senhor. Ninguém, de nenhum modo, vos engane, porque isto não acontecerá sem que primeiro venha a apostasia e seja revelado o homem da iniquidade, o filho da perdição”. Tessalonicenses 2:1-3

“Ora, ainda vos declaramos, por palavra do Senhor, isto: nós, os vivos, os que ficarmos até à vinda do Senhor, de modo algum precederemos os que dormem. Porquanto o Senhor mesmo, dada a sua palavra de ordem, ouvida a voz do arcanjo, e ressoada a trombeta de Deus, descerá dos céus, e os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro; depois, nós, os vivos, os que ficarmos, seremos arrebatados juntamente com eles, entre nuvens, para o encontro do Senhor nos ares, e, assim, estaremos para sempre com o Senhor”. 1 Tessalonicenses 4:15-17

Em 2 Tessalonicenses 2:1 o texto começa se dirigindo a “IRMÃOS”, ou seja, a Igreja do Senhor, não é para o mundo, mas para aqueles que fazem parte da família da fé. O texto também trata da “REUNIÃO COM ELE”, Jesus. Essa reunião será exclusiva para a Igreja do Senhor, o momento em que Cristo se reunirá “NOS ARES” (de acordo com 1 tessalonicenses 4:17) por ocasião do arrebatamento.

4.1.1 SÍMBOLOS DO ARREBATAMENTO

A palavra de Deus nos mostra figuras do arrebatamento em muitos trechos das escrituras. São símbolos para cada vez mais ratificar esse momento glorioso para sua igreja.


·       Noé foi poupado por Deus de uma geração inteira - (Gn 7:1-5;13 / 2 Pe 2:5) Nos evangelhos Jesus mostra Noé como exemplo (símbolo) para sua vinda gloriosa (Mt 24:36-39).
·       Deus poupou Ló - (Gn 19:14-17 / 2 Pe 2:7-9) Em 2Pedro 2.6-9 Ló é chamado homem justo. Esse comentário divino lança luz sobre Gênesis 19.22, quando o anjo buscou apressar a partida de Ló com as palavras "Apressa-te, refugia-te nela; pois nada posso fazer, enquanto não tiveres chegado lá". Se a presença de um homem justo impedia o derramamento do juízo merecido sobre a cidade de Sodoma, quanto mais a presença da igreja na terra impedirá o derramamento da ira divina até sua retirada.
·       Elias e Enoque foram tomados por Deus por serem fiéis - (2 Reis 2:11-14 / Gêneses 5:24) Assim como Deus tomou Elias e Enoque, assim também Deus tomará a sua igreja desta terra no arrebatamento.

Esses são símbolos de arrebatamento para que o seu povo possa cada vez mais estar preparado para esse grande momento.

Lutero escreveu: "[...]Não pensemos que a vinda de Cristo está longe; olhemos para cima com nossa cabeça erguida; esperemos a vinda de nosso Redentor com mente desejosa e alegre."

4.1.2 ELE VEM PRIMEIRO PARA OS SEUS (IGREJA GLORIOSA)

Em primeiro momento o Senhor voltará exclusivamente para buscar os seus, a igreja gloriosa, nos céus, e será invisível ao mundo. (João 14:3 / João 17:9;24 / Mateus 22:2;11-13 / 1 Pedro 4:18 / 2 Pedro 2:5)

“quando vier para ser glorificado nos seus santos e ser admirado em todos os que creram, naquele dia (porquanto foi crido entre vós o nosso testemunho)”. 2 Tessalonicenses 1:10

Observe que ele virá primeiro para ser glorificado “nos seus santos e ser admirado em todos os que CRERAM”. Essa manifestação não será para aqueles que não creram e não deram crédito a sua Palavra. Devemos também ressaltar que o arrebatamento será apenas para os fiéis à Palavra de Deus, aqueles que verdadeiramente se compromissaram em servir ao Senhor de todo coração.
Existe uma distinção entre a verdadeira igreja fiel e aqueles que apenas com lábios professam o nome do Senhor, porém o coração está longe Dele. A igreja verdadeira é composta por todos os que receberam a Cristo como Salvador e são compromissados com Ele. Ao contrário disso, temos a igreja infiel, composta por aqueles que fazem profissão de aceitar a Cristo sem realmente recebê-lo.
Este último grupo entrará no período da grande tribulação, pois Apocalipse 2.22 indica claramente que a igreja infiel não salva experimentará a ira como castigo. Apenas a verdadeira igreja será arrebatada.

“Eis que a prostro de cama, bem como em grande tribulação os que com ela adulteram, caso não se arrependam das obras que ela incita”. Apocalipse 2:22

O arrebatamento não retirará todos os que professam fé em Cristo, mas apenas os que tenham nascido de novo e recebido a Sua vida. A porção descrente da igreja visível, junto com os descrentes deste mundo, entrará no período da grande tribulação.

“Então, me falou o anjo: Escreve: Bem-aventurados aqueles que são chamados à ceia das bodas do Cordeiro. E acrescentou: São estas as verdadeiras palavras de Deus”. Apocalipse 19:9

* (Grande tribulação – de acordo com a bíblia será período de sete anos que em Deus derramará sobre a terra toda sua ira)


4.1.3 DISTINÇÃO ENTRE O ARREBATAMENTO E A VINDA VISÍVEL.

Outro ponto importante que devemos observar é não confundir o arrebatamento com a vinda visível do Senhor. A vinda visível será para todo o mundo, todo o olho verá a manifestação da sua gloriosa aparição, Ele virá com sua igreja que fora arrebatada antes.
Existem várias contraposições entre o arrebatamento e a segunda vinda. Elas mostrarão que os dois acontecimentos não são vistos como sinônimos nas Escrituras.

·       O arrebatamento compreende a retirada dos crentes, enquanto o segundo advento requer o aparecimento e a manifestação do Filho.
·       No arrebatamento os santos são levados nos ares, enquanto na segunda vinda Cristo volta à terra.
·       No arrebatamento Cristo vem buscar Sua noiva, enquanto na segunda vinda Ele retorna com a noiva.
·       O arrebatamento resulta na retirada da igreja e na instauração da grande tribulação, enquanto a segunda vinda resulta no estabelecimento do reino milenar.
·       O arrebatamento traz uma mensagem de conforto, enquanto a segunda vinda é acompanhada por uma mensagem de julgamento.
·       O arrebatamento deixa a criação intacta, enquanto a segunda vinda implica uma mudança na criação.
·       O arrebatamento ocorrerá antes do dia da ira, enquanto a segunda vinda após a tribulação daqueles dias.
·       O arrebatamento é apenas para os crentes fiéis, enquanto a segunda vinda tem efeito sobre todos os homens.

Essas e outras contraposições apoiam a alegação de que se trata de dois planos diferentes que não podem ser unificados num só.

4.1.4 A IGREJA NÃO PASSARÁ PELA GRANDE TRIBULAÇÃO

O arrebatamento também é tema de discordância para alguns estudiosos que levantam questões da ocasião do arrebatamento em relação ao seu período (se o arrebatamento será: antes, depois ou dentro da Grande tribulação). Com isso criaram suas teorias sobre o assunto de uma forma errônea por não analisarem profundamente as Escrituras Sagradas. Duas das principais teorias vistas nos dias atuais são: a teoria mesotribulacionista e a pós-tribulacionista. Lembrando que são apenas teorias sem uma fundamentação bíblica contundente.

·       A Teoria do arrebatamento pós-tribulacionista (após a Grande Tribulação) - Diz que a igreja continuará na terra até a segunda vinda de Cristo, após a Grande tribulação, no final desta será levada às nuvens para encontrar o Senhor que veio pelos ares, vindo do céu no segundo advento, para retornar imediatamente com Ele. Ou seja, a Igreja passará por todo período da Grande tribulação. Reese defensor dessa teoria escreve: A igreja de Cristo não será retirada da terra até o segundo advento de Cristo, bem no final desta presente era: o arrebatamento e o aparecimento ocorrem no mesmo momento de transição; consequentemente, os cristãos desta geração serão expostos às aflições finais sob o anticristo. (Alexander REESE, The approaching advent of Christ)

·       Teoria do arrebatamento Mesotribulacionista - De acordo com essa interpretação, a igreja será arrebatada ao final da primeira metade (três anos e meio) da grande tribulação, com isso, ela suportará todos os acontecimentos dessa primeira metade.

Mas de acordo com a veracidade bíblica veremos que o arrebatamento ocorrerá antes da grande tribulação. Logo após o arrebatamento, então, será derramado sobre a terra a ira de Deus. Deus não permitirá que seu povo passe pela ira que se abaterá naqueles dias.
Para entendermos alguns dos motivos pelos quais a Igreja não passará pela grande tribulação é necessário entendermos a natureza e o caráter da Grande Tribulação.
Existem várias palavras usadas no Antigo e no Novo Testamento em referência ao período da Grande Tribulação, as quais, quando examinadas em conjunto, oferecem a natureza essencial ou o caráter desse período:

1)     Ira (Ap 6.16,17; 11.18; 14.19; 15.1,7; 16.1,19; l Ts 1.9,10; 5.9; Sf 1.15,18);
2)     Julgamento (Ap 14.7; 15.4; 16.5-7; 19.2);
3)     Indignação (Is 26.20,21; 34.1-3);
4)     Castigo (Is 24.20,21);
5)     Hora do julgamento (Ap 3.10);
6)     Hora de angústia (Jr 30.7);
7)     Destruição (Jl 1.15);
8)     Trevas (Jl 2.2; Sf 1.14-18; Am 5.18).

Então a natureza da Grande Tribulação claramente é demonstrada como "ira" e "julgamento" divino. Sabemos que nosso abençoado Senhor suportou a ira e o julgamento de Deus em nosso lugar; portanto, nós, que estamos Nele, "não seremos julgados".
A antítese de 1 Tessalonicenses 5.9 é uma evidência conclusiva: “porque Deus não nos destinou para a ira, mas para alcançar a salvação mediante nosso Senhor Jesus Cristo”.
Ira para outros, mas salvação para nós (Igreja) no arrebatamento, "quer vigiemos, quer durmamos" (v.10).
Não há dúvida de que esse período testemunhará o derramamento da ira divina por toda a terra.
Em Apocalipse 3.10 vemos:

"Porque guardaste a palavra da minha perseverança, também eu te guardarei da hora da provação que há de vir sobre o mundo inteiro, para experimentar os que habitam sobre a terra". Apocalipse 3:10



Vemos que esse período tem em vista "os que habitam sobre a terra", e não a igreja. A mesma expressão ocorre em Apocalipse 6.10; 11.10; 13.8,12,14; 14.6 e 17.8.
A palavra "habitam" usada aqui (katoikeo) é forte. É usada para descrever a totalidade do Deus que habitava em Cristo (Cl 2.9); é usada para a moradia permanente de Cristo no coração do crente (Ef 3.17) e dos demônios retornando para obter posse absoluta de um homem (Mt 12.45; Lc 11.26). Ela deve ser diferenciada da palavra “oikeo”, que é o termo geral para "habitar", e deparoikeo”, que tem a idéia de transitório, "visitar".
O termo “katoikeo” inclui a idéia de permanência. Dessa maneira, o julgamento referido em Apocalipse 3.10 dirige-se aos habitantes da terra daquele dia, aos que se estabeleceram na terra como se fosse sua verdadeira casa, aos que se identificaram com o comércio e a religião da terra.
Visto que esse período está relacionado com os "que habitam a terra", os que se estabeleceram em ocupação permanente, não pode ter nenhuma referência à igreja, que seria sujeita às mesmas experiências se estivesse aqui.
Outra expressão em Apocalipse 3.10 é: "Eu te guardarei da hora da provação".
João usa a palavra “têreõ” (tereso) para o verbo guardar. Quando esse verbo é usado com a preposição “de” com “em”, significa "fazer com que alguém persevere ou se mantenha firme em algo"; quando usado com “ek” significa "fazer com que alguém fique em segurança escapando para fora de".
Como “ek” é usado aqui, indica que João está prometendo à igreja o afastamento da esfera de teste, e não a preservação durante o teste. Isso é ainda mais concretizado pelo uso das palavras "da hora". Deus não está apenas guardando das provações, mas também da própria hora em que essas provações chegarão aos que habitam a terra.
Desse modo gramaticalmente Apocalipse 3.10 pode significar "perfeita imunidade contra" e não "passando ilesa pelo mal". A gramática permite a interpretação de completa imunidade do período. Outros estudiosos dizem a mesma coisa da preposição “ek” (fora de, para longe de).
Similarmente lemos em 1 Tessalonicenses 1.10 que Jesus nos livra "da (ek) ira vindoura".
Isso não pode significar proteção nela; isso deve significar isenção dela. Parece, então, perfeitamente claro que a preposição "de" pode significar completa isenção do que é previsto.
No que diz respeito ao contexto, observa-se que a promessa não é meramente ser guardada da tentação, mas da hora da tentação, i.e., de um período como tal, não apenas das lutas durante o período. E, mais uma vez, porque um apóstolo escreveria “ek tes horas” (da hora), como fez, quando facilmente poderia ter escrito “en te hora” (na hora)? Certamente o Espírito de Deus o guiou na própria linguagem que empregou.
Em 1 Tessalonicenses 5.9: "Porque Deus não nos destinou para a ira, mas para alcançar a salvação mediante nosso Senhor Jesus Cristo". O contraste nessa passagem é entre a luz e a escuridão, entre a ira e a salvação. 1 Tessalonicenses 5.2 mostra que essa ira e escuridão estão ligadas ao dia do Senhor.

Uma comparação dessa passagem com Joel 2.2; Sofonias 1.14-18; Amós 5.18 descreverá a escuridão mencionada aqui como a escuridão da grande tribulação.
Uma comparação com Apocalipse 6.17; 11.18; 14.10,19; 15.1,7; 16.1,19 descreverá a ira do dia do Senhor. Paulo ensina claramente no v. 9 que nossa expectativa e destino não são ira e escuridão, mas salvação, e o v. 10 mostra o método dessa salvação, a saber, para que "vivamos em união com ele".
Em 1 Tessalonicenses 1.9,10. Uma vez mais Paulo indica claramente que nossa expectativa não é a ira, mas a revelação do "Seu Filho dos céus". Isso não poderia acontecer, a menos que o Filho fosse revelado antes de a ira da grande tribulação ser derramada na terra.
Tudo isso nos mostra de forma clara e absoluta que a igreja não passara pela grande tribulação, antes, porém será arrebatada sendo assim liberta dessa grande ira que abaterá a terra.
Todas as teorias como a pós-tribulacionista e mesotribulacionista não tem como sustentar com base bíblica suas afirmações. Deus não irá permitir que sua igreja seja julgada com o mundo, ela é a menina dos seus olhos, a sua noiva amada, e o maior desejo de Deus é se encontrar com ela e assim também esse é o maior desejo da noiva que se preze.
Já que a igreja é o corpo, do qual Cristo é o cabeça (Ef 1.22; 5.23; Cl 1.18), a noiva de Cristo (1 Co 11.2; Ef 5.23), o objeto de Seu amor (Ef 5.25), os ramos dos quais Ele é a videira e a raiz (Jo 15.5), o edifício do qual Ele é a base e pedra angular (1 Co 3.9; Ef 2.19-22), existe entre o crente e o Senhor uma união e uma unidade. O crente não está mais separado d’Ele, mas é trazido para perto d’Ele. Se a igreja estiver na grande tribulação, estará sujeita à ira, ao julgamento e à indignação que caracterizam o período. Visto que a igreja foi aperfeiçoada e liberta de tal julgamento (Rm 8.1; Jo 5.24; l Jo 4.17), se ela fosse novamente sujeita a julgamento, as promessas de Deus não teriam efeito e a morte de Cristo seria ineficaz. Quem ousaria afirmar que a morte de Cristo falhou no cumprimento de seu propósito?

4.2 DISCERNINDO A ÉPOCA DO ARREBATAMENTO

O Dia de Cristo para a Igreja, o arrebatamento, a época da sua vinda:

“Disse também às multidões: Quando vedes aparecer uma nuvem no poente, logo dizeis que vem chuva, e assim acontece; e, quando vedes soprar o vento sul, dizeis que haverá calor, e assim acontece. Hipócritas, sabeis interpretar o aspecto da terra e do céu e, entretanto, não sabeis discernir esta época?” Lucas 12:54-56


“E digo isto a vós outros que conheceis o tempo: já é hora de vos despertardes do sono; porque a nossa salvação está, agora, mais perto do que quando no princípio cremos”. Romanos 13:11
Ninguém pode marcar dia nem hora para a vinda do Senhor Jesus, pois Ele mesmo afirmou: “Mas a respeito daquele dia e hora ninguém sabe, nem os anjos dos céus[...]” Mateus 24:36. Mas o próprio Jesus nos dá autoridade para discernimos a época (Lc 12:54-56). A Palavra de Deus fala que conheceríamos o tempo (Rm 13:11), ou seja, dia e hora não saberemos, mas a época, o tempo, a geração da sua vinda iríamos discernir (Mt 24:32-34).

“Aprendei, pois, a parábola da figueira: quando já os seus ramos se renovam e as folhas brotam, sabeis que está próximo o verão. Assim também vós: quando virdes todas estas coisas, sabei que está próximo, às portas. Em verdade vos digo que não passará esta geração sem que tudo isto aconteça”. Mateus 24:32-34

A palavra profética proferida por Jesus em Mateus 24:32-34 nos assegura que vivemos na geração de sua vinda.
“Aprendei a parábola da figueira[...]” – é uma parábola, ou seja, uma narração alegórica, uma comparação, para mostrar outras realidades de ordem superior.
A FIGUEIRA, representada na parábola, significa Israel.
“[...]quando já os seus ramos se renovam e as folhas brotam[...]”. Em 70d.C, os romanos destruiram Jerusalém e isso acarretou uma nova diáspora em Israel, obrigando os judeus a irem para outros países da Ásia Menor ou sul da Europa. Eles ficaram dispersos por quase 2 mil anos, sem pátria própria. A dispersão do povo judeu pelo mundo se tornou o cumprimento de várias profecias bíblicas: Jeremias 31:10 / Ezequiel 36:19 / Mateus 23:37-39 –Jerusalém, Jerusalém, que matas os profetas e apedrejas os que te foram enviados! Quantas vezes quis eu reunir os teus filhos, como a galinha ajunta os seus pintinhos debaixo das asas, e vós não o quisestes! Eis que a vossa casa vos ficará deserta. Declaro-vos, pois, que, desde agora, já não me vereis, até que venhais a dizer: Bendito o que vem em nome do Senhor!”
Mais de seis milhões de judeus foram exterminados nos campos de concentração durante a Segunda Guerra Mundial. Isso impulsionou a reconstituição de um Estado próprio (a renovação dos ramos e o brotar das folhas - Mt 24:32) depois de quase 2 mil anos da saída dos judeus. A diáspora terminou em 1948, com a criação de Israel sobre a Palestina, ou seja, em maio 1948 com a criação do ESTADO DE ISRAEL a figueira brotou, Israel voltou a ser nação cumprindo-se a profecia bíblica. Ezequiel 36:24 / Ezequiel 37:21.
Caixa de texto: Fonte googleDessa forma, deu-se início a um novo período bíblico “[...]sabeis que está próximo o verão. Assim também vós: quando virdes todas estas coisas, sabei que está próximo, às portas. Em verdade vos digo que não passará esta geração sem que tudo isto aconteça”.
“Estamos às portas” para a vinda do Senhor e conforme a palavra de Deus: desta geração não passará sem que tudo isso aconteça. Nós vivemos sem dúvida nenhuma, a geração do arrebatamento da igreja.
Outro ponto importante para o arrebatamento encontra-se em 2 Tessalonicenses 2:1-3:

“Irmãos, no que diz respeito à vinda de nosso Senhor Jesus Cristo e à nossa reunião com ele, nós vos exortamos a que não vos demovais da vossa mente, com facilidade, nem vos perturbeis, quer por espírito, quer por palavra, quer por epístola, como se procedesse de nós, supondo tenha chegado o Dia do Senhor. Ninguém, de nenhum modo, vos engane, porque isto não acontecerá sem que primeiro venha a apostasia e seja revelado o homem da iniquidade, o filho da perdição”. 2 Tessalonicenses 2:1-3

Como o próprio texto diz no versículo 1, “IRMÃOS”, ou seja, para a igreja do Senhor, referindo-se ao momento em que Cristo se encontrará com sua igreja numa “REUNIÃO” nos “ARES” (1Ts 4:17).
Observe que no versículo 3 o apóstolo Paulo destaca: “Ninguém, de nenhum modo, vos engane, porque isto não acontecerá[...]”. Isto o que? Refere-se a reunião de Cristo com os irmãos (Igreja) destacada no versículo 1, ou seja, a reunião que acontecerá nos ARES de acordo com 1 Tessalonicenses 4:17, o arrebatamento.
O apostolo Paulo está colocando que o arrebatamento da Igreja não acontecerá sem que primeiro venham dois fatores importantíssimos destacados no versículo 3: “[...]primeiro venha a apostasia e seja revelado o homem da iniquidade, o filho da perdição”. Outros dois grandes sinais para o arrebatamento da Igreja.
É necessário que antes do arrebatamento, venha a APOSTASIA e a revelação do HOMEM DA INIQÜIDADE, O FILHO DA PERDIÇÃO, o anti-Cristo.
Não temos dúvida que hoje já vivemos um período de intensa apostasia, porém temos que ficar de olho para algo que logo acontecerá, a revelação do anti-Cristo. Porém muita atenção, a palavra de Deus nos mostra que será apenas revelado o anti-Cristo, não espere o reinado deste. Essa revelação será para a igreja do Senhor apenas identificá-lo, ele não aparecerá ou será destacado como o anti-Cristo para o mundo, mas sim como uma grande autoridade mundial. Essa revelação ocorrerá de forma rápida e surpreendente e os que observam atentamente as profecias bíblicas irão discernir.
A igreja tem que estar cheia do óleo para o arrebatamento, pois a revelação do anti-Cristo pode ocorrer a qualquer momento, o palco já está armado, será num abrir e fechar de olhos, e assim, estaremos para sempre com o Senhor.

OBSERVAÇÕES FINAIS:
·      Após o arrebatamento, porque a bíblia ainda se refere a escolhidos?
Mateus 24:15-16:21-22. – são os judeus (remanescentes de Israel que serão salvos na vinda visível do Senhor), os 144 mil. Por causa deles os dias serão abreviados. Estes são os que venceram o anticristo.
·      Deus vai levar suas primícias no arrebatamento. Referências bíblicas:
1 Coríntios 15:20 / Tiago 1:16-18 / João 17:24 / Apocalipse 3:10-11 / João 17:14 / 1 Coríntios 15:50-52 / 2 Coríntios 5:1-4.
·      Teremos um corpo igual ao corpo de Cristo na glória.
“Pois a nossa pátria está nos céus, de onde também aguardamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo, o qual transformará o nosso corpo de humilhação, para ser igual ao corpo da sua glória, segundo a eficácia do poder que ele tem de até subordinar a si todas as coisas”. Filipenses 3:20-21


Prepare-se, o Rei Jesus está voltando. Maranata!

“Não abandoneis, portanto, a vossa confiança; ela tem grande galardão. Com efeito, tendes necessidade de perseverança, para que, havendo feito a vontade de Deus, alcanceis a promessa. Porque, ainda dentro de pouco tempo, aquele que vem virá e não tardará; todavia, o meu justo viverá pela fé; e: Se retroceder, nele não se compraz a minha alma. Nós, porém, não somos dos que retrocedem para a perdição; somos, entretanto, da fé, para a conservação da alma”. Hebreus 10:35-39

2 de ago. de 2016

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26 de nov. de 2015

APOSTASIA - Apostasy

A “apostasia” deriva do grego:
·      Apostasia -    Do grego apóstasis -    abandono, separação – abandono voluntário da fé.
·      Apóstata -     Do grego apostates -   aquele que abandona e que, voluntariamente, afasta-se da fé.
Ou seja, aquele que abandona, que se afasta da fé. Tudo aquilo que traz separação de Deus, desvinculando-se de sua presença.

“Irmãos, no que diz respeito à vinda de nosso Senhor Jesus Cristo e à nossa reunião com ele, nós vos exortamos a que não vos demovais da vossa mente, com facilidade, nem vos perturbeis, quer por espírito, quer por palavra, quer por epístola, como se procedesse de nós, supondo tenha chegado o Dia do Senhor. Ninguém, de nenhum modo, vos engane, porque isto não acontecerá sem que primeiro venha a apostasia e seja revelado o homem da iniquidade, o filho da perdição”. 2 Tessalonicenses 2:1-3

Observe atentamente que neste texto das escrituras podemos visualizar dois importantíssimos sinais para a vinda de nosso Senhor Jesus, a apostasia e a revelação do anti-Cristo.
A apostasia configura em um dos sinais que prenunciam o arrebatamento da Igreja do Senhor.
Em 2 Tessalonicenses 2:3 diz: “[...]porque isto[...]”, referindo-se ao que está no versículo 1, “[...]à vinda de nosso Senhor Jesus Cristo e à nossa reunião com Ele[...]”, ou seja, o arrebatamento. Qual é o único povo que vai se encontrar com o Senhor nos ares? Em 1 Tessalonicenses 4:17 – “depois, nós, os vivos, os que ficarmos, seremos arrebatados juntamente com eles, entre nuvens, para o encontro do Senhor nos ares, e, assim, estaremos para sempre com o Senhor”. Podemos comparar “para o encontro do Senhor nos ares (1 Ts 4:17)”, com “[...]nossa reunião com Ele[...] (2 Ts 2:1). Então, o arrebatamento, não acontecerá sem que primeiro venha a apostasia, sendo assim, a apostasia configura em um dos sinais de suma importância para preanunciar a vinda do Senhor. Devemos então analisar cuidadosamente este sinal, visto que, nos dias de hoje, sem dúvida nenhuma, vivemos uma apostasia tal, que nos dá com convicção a certeza de que a volta do Senhor para sua igreja está mais perto do que nunca.
Em Lucas 18:8 o Senhor Jesus questiona: “[...]quando vier o Filho do Homem, achará fé na terra?”.
Em Mateus 24:12 diz: “E, por se multiplicar a iniquidade, o amor se esfriará de quase todos”.
Podemos observar que a apostasia já tem se instaurado de forma veemente no que diz respeito aos dias de hoje. Muitos sintomas como o esfriamento do amor, falta de fé, mostram um total afastamento do homem para com seu Criador.

Podemos dividir a apostasia em dois níveis para melhor compreensão:

A)  NÍVEL DE MUNDO, EXTERNO.


A apostasia a nível de mundo refere-se a tudo aquilo que é uma rebeldia, afronta, desobediência a Deus, não se referindo a igreja do Senhor, mas sim, ao mundo externo, secular.

“Sabe, porém, isto: nos últimos dias, sobrevirão tempos difíceis, pois os homens serão egoístas, avarentos, jactanciosos, arrogantes, blasfemadores, desobedientes aos pais, ingratos, irreverentes, desafeiçoados, implacáveis, caluniadores, sem domínio de si, cruéis, inimigos do bem, traidores, atrevidos, enfatuados, mais amigos dos prazeres que amigos de Deus, tendo forma de piedade, negando-lhe, entretanto, o poder. Foge também destes”. 2 Timóteo 3:1-5

O apóstolo Paulo destaca várias características que sobrevirão nos últimos dias, na vida dos homens do mundo inteiro.
Sem dúvida nenhuma, hoje, já estamos vivemos esses últimos dias, pois o mundo está completamente contaminado com esses valores. Estamos vivendo numa sociedade cada vez mais criminosa, a total banalização da vida humana, mata-se uma vida por qualquer objeto de pequeno valor.
A quantidade de assaltos, roubos, furtos, crueldade, homicídios e etc., aumentam em todo o planeta, e são cometidos não somente pela classe pobre da sociedade, mas sim, principalmente pela classe média, mostrando assim cada vez mais a maldade dentro do coração dos homens devido se afastarem de Deus.
Em Isaías 24:20 diz: “A terra cambaleará como um bêbado e balanceará como rede de dormir; a sua transgressão pesa sobre ela, ela cairá e jamais se levantará”. A transgressão da terra tem pesado diante do Senhor. Em plena época de avanços tecnológicos, de inclusão digital, de grandes modernidades, temos tido uma sociedade cada vez mais corrompida e fora dos padrões éticos e morais, vivemos a degradação moral, a decadência social. A evolução tecnológica não traz uma evolução humana, em que pese ser muito bom todo o aparato tecnológico para nossa utilização, não podem trazer valores reais para melhoria da vida social.
Atualmente temos visto a legalidade da ilegalidade, leis que estão a favor do infrator. A criação de leis que são um total ataque às famílias e a princípios bíblicos.
O profeta Isaías diz:

“Ai dos que decretam leis injustas, dos que escrevem leis de opressão”. Isaías 10:1

“Ai dos que ao mal chamam bem e ao bem, mal; que fazem da escuridade luz e da luz, escuridade; põem o amargo por doce e o doce, por amargo!”. Isaías 5:20

Hoje no Brasil e no mundo estamos vivenciando de forma absurda a criação de leis para legalizarem a imoralidade, que afrontam um dos princípios mais remotos que á a família. Leis que apóiam a promiscuidade e a indecência, que são totalmente contrárias aos princípios bíblicos.
 Em 2012, aconteceu o Seminário LGBT comandado pelo deputado Jean Wyllys (Psol-RJ), onde o pronunciamento de Marcio Retamero, autodenominado pastor evangélico, disse que seria capaz de “pegar em armas” para combater a ideologia dos “desgraçados” e “fundamentalistas religiosos”, termos que usa para designar os políticos e defensores da fé cristã e da família. Marcio Retamero é o responsável pela denominação evangélica igrejas da comunidade evangélica Betel do Rio de Janeiro. O grupo acabou de trazer para o Brasil uma versão herética das Sagradas Escrituras intitulada de Bíblia da Rainha James, uma referência ao Rei inglês James I, bissexual na versão dos militantes gays.
O mundo cada vez mais se levanta contra Deus e agora em forma de leis.
A própria mídia tem feito apologia ao pecado através de programas, jornais, novelas e etc., fazem verdadeiras afrontas ao Deus vivo e a sua igreja. Vemos notícias que cada vez mais mostram o mundo em plena apostasia.
Em Cuba muitas igrejas estão sendo perseguidas, pastores sendo presos e sendo forçados a fecharem suas igrejas e pararem com a pregação. Isso sem falar de outras perseguições que a Igreja sofre pelo mundo todo, como no oriente médio uma chacina contra os cristãos.
Durante séculos, réus e testemunhas nos tribunais britânicos juravam dizer a verdade colocando uma das mãos sobre a Bíblia. Agora, os juízes da Inglaterra estão pedindo que as pessoas não façam mais esse tipo de juramento. O argumento é que ninguém acredita mais na bíblia. O Bispo britânico Michael Nazir-Ali lamenta dizendo: “Isso é uma prova da crescente secularização da sociedade[...]. A Bíblia está ligada à Constituição, às instituições e à história deste país[...]. Estamos sendo obrigados, em nome da tolerância e da secularização, abrir mão disso”.
Hoje se faz festa de descasamento, os números de divórcios aumentaram 286% somente neste primeiro semestre de 2011, em São Paulo já existe festa para o divórcio. A Palavra de Deus já nos advertia para tais dias: “Pois assim como foi nos dias de Noé, também será a vinda do Filho do Homem. Porquanto, assim como nos dias anteriores ao dilúvio comiam e bebiam, casavam e davam-se em casamento, até ao dia em que Noé entrou na arca,” Mateus 24:37-38.
Isto e muito mais está plenamente associado a apostasia, afastamento dos valores de Deus. Cada vez mais o mundo se afasta de seu Criador, colhendo em sim toda essa destruição moral e espiritual.
Não nos iludamos, Jesus virá nesta geração de apostasia intensa. A apostasia é um dos sinais que prenunciam o arrebatamento da Igreja.

B)  NÍVEL DE IGREJA, INTERNO.

A apostasia em relação a igreja pode ser observada em vários aspectos, não apenas no âmbito de pessoas que deixaram igrejas e saíram de suas congregações e voltaram para o mundo. Veremos que a apostasia também está relacionada a total falta de fidelidade à palavra do Senhor e a indiferença a sua vinda iminente.
Em Mateus 24:12 diz: “E, por se multiplicar a iniquidade, o amor se esfriará de quase todos”.
Devemos observar que o amor se esfriará de “quase todos”, ou seja, haverá sempre um remanescente fiel a Deus que fará a diferença, esses são os que serão arrebatados. Em:

“Assim como, no meio do povo, surgiram falsos profetas, assim também haverá entre vós falsos mestres, os quais introduzirão, dissimuladamente, heresias destruidoras, até ao ponto de renegarem o Soberano Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina destruição. E muitos seguirão as suas práticas libertinas, e, por causa deles, será infamado o caminho da verdade; também, movidos por avareza, farão comércio de vós, com palavras fictícias; para eles o juízo lavrado há longo tempo não tarda, e a sua destruição não dorme”. 2 Pedro 2:1-3

“Ora, o Espírito afirma expressamente que, nos últimos tempos, alguns apostatarão da fé, por obedecerem a espíritos enganadores e a ensinos de demônios, pela hipocrisia dos que falam mentiras e que têm cauterizada a própria consciência, que proíbem o casamento e exigem abstinência de alimentos que Deus criou para serem recebidos, com ações de graças, pelos fiéis e por quantos conhecem plenamente a verdade; pois tudo que Deus criou é bom, e, recebido com ações de graças, nada é recusável”. 1 Timóteo 4:1-4

O apóstolo Pedro fala sobre o perigo da apostasia sendo introduzida por falsos e gananciosos mestres.
O apóstolo Paulo escreve que nos últimos tempos algumas igrejas estarão se desviando dos propósitos de Jesus Cristo, distorcendo o evangelho de modo a aceitar o que é ilícito como se fosse normal, desviando as pessoas do genuíno evangelho do Senhor Jesus Cristo.
Este é um dos sinais que tem acontecido nos dias de hoje, muitas autoridades de igrejas tem distorcido o verdadeiro evangelho, dando lugar ao orgulho e a interesses próprios.
As maiores dificuldades enfrentadas pela igreja do nosso tempo têm brotado dentro dela. Como a igreja de Laodicéia (Apocalipse 3:18), muitas igrejas que perderam suas vestes de pureza, vem sendo expostas à vergonha nos meios de comunicação, com líderes envolvidos em crimes de lavagem de dinheiro, extorsão e diversos outros além de falsas doutrinas.
Tim Lahaye e Jerry B. Jenkins, em seu livro Estamos vivendo os últimos dias?, citam o bispo episcopal de New Jersey (EUA) John Shelby Spong, que escreveu o livro Why Cristianity should change or die (Por que o Cristianismo deve mudar ou morrer), onde ele afirma que: a ressurreição de Cristo não foi real, mas uma lenda; Não houve túmulo vazio, nem anjos, nem aparições; A igreja deve apoiar ativamente, e até celebrar relações extraconjugais.
Outro caso, o rev. Klaas Hendrikse, que dirige uma Igreja Protestante, esta causando polêmica na Holanda, pois ele prega aos membros, que não existe vida após a morte, e os exorta para “aproveitar o máximo possível da vida na Terra pois provavelmente é a única que teremos”.
No Brasil “pastores” que antes ensinavam que a prática homossexual é pecado, hoje, formam igrejas apoiando e incentivando tal prática como sendo normal aos olhos de Deus, distorcendo assim a palavra de Deus.
Líderes que deixaram de ministrar a verdade bíblica para ministrar falsos evangelhos, não se ensinam mais a necessidade de vigiar, de orar, de estudar a palavra de Deus, de viver em santidade, de ensinar a amarem a vinda de Jesus. Hoje a pregação só traz promessas materiais, o evangelho da prosperidade barata, da falsa riqueza. Alguns vendem as suas denominações que lideram, para partidos políticos que claramente trabalham para eliminar de sobre a face da terra a pregação do Evangelho de Jesus.
A igreja de Cristo nunca foi tão desrespeitada moralmente como na atualidade. Muito diferente dos tempos de nossos pais e avós, onde os cristãos eram reconhecidos de longe, como homens íntegros e honestos, hoje muitos dos líderes cristãos não têm se importado com os seus testemunhos de vida.
Essas e muitas outras aberrações estão sendo ensinadas e ministradas às pessoas desviando assim o verdadeiro caminho do arrependimento e transformação de vidas.
Para muitos, a igreja virou um mero local de entretenimento onde não se dá o verdadeiro culto a Deus. Fazem uso muitas vezes de métodos de evangelismo de eficácia cada vez mais duvidosos. Promovem shows, festas temáticas – a exemplo das festas seculares – investem em publicidade e em um novo tipo de entretenimento: o “entretenimento gospel”. Dizem que tudo no mundo é errado, condenável, mas as mesmas coisas que os líderes combatem, eles mesmos procuram “cristianizar” apenas mudando o nome para “gospel”. Com a desculpa de atrair os que estão no mundo, muitos líderes cristãos promovem a “cristianização” de eventos seculares, com as mesmas abominações do mundo, o que não diferencia um do outro. Deixaram de perseguir objetivos espirituais para seguir tão somente objetivos numéricos, querem “ganhar” um número X de novos fiéis, mas não se preocupam na consolidação, no discipulado ensinado por Jesus em Mateus 28:19-20 – “Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-os a guardar todas as coisas que vos tenho ordenado. E eis que estou convosco todos os dias até à consumação do século”. A pregação da sã doutrina foi suplantada há muito pela Teologia da Prosperidade barata. Milhões de cristãos cuja motivação ao irem para a igreja é apenas usufruir de um Deus de bênçãos, que pode lhes fazer serem bem sucedidos financeiramente, mas não querem compromisso de fidelidade a Deus.
A Sociedade Bíblica Americana e o Instituto de Pesquisas Barna divulgaram no início deste mês (Setembro/2013) como a maioria das pessoas vê a Bíblia. Embora os dados sejam referentes somente aos americanos, o estudo serve como um alerta global para as nações de maioria cristã.
Entre os entrevistados, 66% concordaram que “a Bíblia ensina tudo o que uma pessoa precisa saber para viver uma vida significativa”, mesmo assim, 57% dizem que a leem menos de cinco vezes por ano. E o mais revelador: 58% dos cristãos dizem que não querem seguir todos os “conselhos” da Bíblia.
Em face disso, não restam dúvidas que o tempo da apostasia já está instalado em nosso tempo e o pecado tem tomado conta inclusive de muitas igrejas.
Dois pregadores americanos disseram: Landa Cope, uma americana chamou a igreja brasileira de "igreja Morna". Disse ela: "Vocês são mornos!!! Adotaram estilo fácil de se viver o evangelho", em outras palavras, um evangelho light. E, o outro é John Bevere que também desafiou a Igreja Brasileira declarando que: "Deus não está aqui. Ele está ausente"! "Vocês, como igreja brasileira, não estão em busca da verdadeira presença de Deus!!". Era isto que nós deveríamos ouvir e sermos chocados e quebrantados, de verdade, estamos acostumados a ouvir os pregadores internacionais amaciarem o nosso ego, declarando que o avivamento já começou no Brasil. Que avivamento é esse, onde não se vê o verdadeiro quebrantamento e arrependimento do povo de Deus?
Este é o tempo da apostasia, como já alguém comentou: "Se o Espírito Santo fosse retirado agora, 70% do povo que se considera da Igreja, continuaria vivendo, nas suas congregações, como se nada tivesse acontecido."
Mas devemos sempre lembrar que há sim um remanescente, aqueles que não se dobram para o mal e para a mentira.


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